terça-feira, 29 de março de 2011

Incêndio em edificio tombando da UFRJ

Após incêndio, desaba parte do prédio da UFRJ
Até às 20 horas desta segunda-feira, restam apenas alguns focos isolados, segundo os bombeiros

Foto André Muzell/R7
Bruno Boghossian - 28/03/2011 - 20:02

O terceiro andar do prédio do Palácio Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desabou no início desta noite, por causa do incêndio que atingiu o local. O prédio fica na Praia Vermelha, na zona sul da capital fluminense. Segundo a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, as equipes ainda estão no local, mas o fogo já foi controlado. Restam apenas alguns focos isolados.
A capela São Pedro de Alcântara, construída em 1850 e tombada pelo Patrimônio Histórico, foi destruída pelo incêndio. Ela fica justamente no terceiro andar do prédio. O fogo começou por volta das 14h30 na cúpula da capela, que estava em obras de restauração. Ninguém ficou ferido. "É desolador, mas vamos restaurar, deixar tal como era", disse Aloísio Teixeira, reitor da UFRJ, antes do desabamento do terceiro andar.
O incêndio atingiu os três andares do prédio. No primeiro, funcionava o almoxarifado da Faculdade de Educação e a sala Anísio Teixeira, usada para guardar documentos. A antessala da capela ficava no segundo andar e no último a igreja. "A imagem de uma santa e o forro da capela escaparam das chamas porque tinham sido retirados para restauração. Perdemos um crucifixo muito bonito. É um prejuízo enorme, mas poderia ter sido maior. É um prédio muito bonito, de uma delicadeza imensa. As estruturas são todas em madeira, os tijolos foram soldados com óleo de baleia", comentou Teixeira.
O fogo se espalhou muito rápido. "Parece que foi um acidente de obra, provavelmente na solda", disse Beatriz Resende, coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura, responsável pelo espaço da capela. "Nossos extintores de incêndio eram novos e fizemos o que possível antes de os bombeiros chegarem. Houve uma lentidão muito grande dos bombeiros", criticou. A UFRJ vai esperar o laudo dos bombeiros e se ficar comprovado que houve falha da empresa responsável pela obra abrirá um processo.
As faculdades de comunicação, economia, educação e administração, que funcionam no campus da Praia Vermelha, foram evacuadas. "Estávamos no meio da defesa de uma dissertação de mestrado e tivemos que interromper. Olhei pela janela e já estava uma torre de fumaça", contou Ivana Bentes, diretora da Escola de Comunicação.
Bombeiros de três quartéis combateram as chamas. "Os bombeiros demoraram uns 20 minutos para chegar, mas não conseguiram uma fonte de água. Eles aproveitaram que o prédio estava em obras e subiram por andaimes até o telhado, mas as chamas já estavam muito altas", disse a bióloga Moema Hausen, que acompanhou de longe o trabalho.
Antes de sediar o campus da UFRJ, os prédios da Praia Vermelha abrigavam o Hospício de Pedro II. Lá foram internados o escritor Lima Barreto, o músico Ernesto Nazareth e o líder da Revolta da Chibata João Cândido, o "Almirante Negro".


segunda-feira, 28 de março de 2011

Revitalização da Praça da Savassi

http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/03/obras-de-revitalizacao-na-savassi-sao-confirmadas-pela-prefeitura-de-bh.html

24/03/2011 19h57 - Atualizado em 24/03/2011 20h03
Obras de revitalização na Savassi são confirmadas pela Prefeitura de BH
Quarteirões serão fechados e receberão mais jardins.
Intervenções vão custar R$ 10,4 milhões à PBH.
Do G1 MG

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), confirmou, nesta quinta-feira (24), o início das obras de revitalização da Savassi, na Região Centro-Sul de BH. Até o fim do ano, mais quarteirões serão fechados e vão receber novos jardins.

As intervenções começam no fim deste mês inicialmente pelos três quarteirões fechados que ficam no entorno da nova praça.

As calçadas vão ganhar piso novo, ficarão mais largas e serão permitidos barzinhos. Ficam proibidos circulação e estacionamento de veículos.

Com as mudanças, os motoristas vão ter que enfrentar desvios no transito.

Pelo projeto da PBH, a nova Praça da Savassi deve ganhar mais área verde, mais iluminação, rampa de acesso para deficiente.

A PBH admite que os motorista vão perder 200 vagas, mas alega que, em contrapartida, o pedestre vai ter mais espaço para caminhar, o que favorece os comerciantes.

O secretário municipal de Políticas Urbanas, Murilo Valadares, informou que investimentos em segurança também fazem parte do projeto de revitalização da Savassi. O custo total da obra é de R$ 10,4 milhões.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Opinião a Invasão aos prédios vazios/abandonados -Soninha

Soninha Francine é formada em jornalismo, apresentadora de televisão e ja foi subprefeita da Lapa , no Rio de Janeiro. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Conservação Preventiva IEPHA-MG

O Programa de Conservação Preventiva consta de obras em edificações de interesse histórico-cultural, de uso público. São intervenções de menor complexidade e baixo custo que possibilitam prevenir danos maiores e, freqüentemente, irreversíveis, tais como:
-roubo, furto e vandalismo facilitados pela fragilidade das esquadrias e/ou pela ausência de sistemas de segurança;
-perda de obras de arte aplicada em decorrência de infiltrações, ataques de cupins ou deterioração da camada pictórica;
-desmoronamento causado por desestabilização estrutural;
-deterioração causada pela interrupção da utilização cotidiana do edifício;
-incêndio provocado por instalações elétricas improvisadas.

O comprometimento da comunidade local, comprovado por seu empenho e mobilização, assim como a participação da paróquia ou da prefeitura envolvida é fator condicionante para a priorização da obra. Esse critério se justifica:
-por possibilitar otimização e ampliação do investimento;
-pelo fato de a apropriação do bem restaurado pela comunidade ser fator indispensável para a durabilidade da intervenção;
-para que a intervenção de restauro assuma caráter didático e de exemplaridade, na medida em que seus beneficiários diretos a valorizam e reconhecem seu significado.

O Programa propõe a execução, em cada monumento selecionado, de uma ou mais das seguintes intervenções:
-revisão de telhado, calhas e condutores;
-drenagem pluvial de terreno adjacente;
-imunização contra insetos xilófagos;
-reboco e pintura interna e externa de alvenarias e esquadrias;
-revisão de instalações elétricas e hidráulicas;
-estabilização de recalques estruturais de pequenas proporções;
-reconstituição de alvenarias arruinadas;
-revisão de esquadrias, com ênfase nos aspectos de segurança contra roubo e vandalismo;
-instalação de sistema de alarmes contra roubo e/ou prevenção contra incêndio.